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Palavra pastoral
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Como será o duturo?

As palavras “e por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará”, ditas por Jesus em Mateus 24.12, nunca foram tão comprovadas como na última "semana santa". Falo do abandono às práticas religiosas que vimos durante o período - que deveria ser separado para a santificação. Em outros tempos, havia um zelo religioso e as pessoas, em respeito aos dogmas da Igreja Católica, não comiam carne vermelha, não bebiam bebidas alcoólicas (a não ser vinho) e não ouviam músicas “mundanas”. Não passava de religiosidade, é claro, mas sinalizava algum respeito dos que assim agiam. As rádios, por sua vez, mudavam as suas programações para que as pessoas “entrassem no clima” das celebrações religiosas.

 

Na última “sexta-feira santa” vimos como essas práticas foram abandonadas. As pessoas lotaram as praias e os bares das cidades tomando cervejas e outras bebidas alcoólicas ao som de músicas das chamadas bandas de forró. Homens, mulheres e crianças festejavam como se fosse um dia como outro qualquer. Nas rádios e TVs, além das músicas supracitadas, passaram programas sem nenhum pudor ou zelo pela data comemorativa.  

Não que eu seja defensor das celebrações da “semana santa”, até porque, para o cristão, toda semana deve ser santa. Aliás, todo dia deve ser santo. Mas não pude deixar de notar essa mudança de comportamento nas pessoas.

Não há mais interesse nas coisas de Deus. Não existe mais, sequer, a religiosidade. A iniquidade, aliada ao sucesso financeiro, têm levado muitos a esfriar na fé. Diga-se ainda, que esse não é um fenômeno que ocorre, exclusivamente, na Igreja Católica. Ocorre também na Igreja Evangélica. O “povo de Deus” está mais interessado em desfrutar das bênçãos concedidas por Deus do que em viver para Deus.

Com isto, podemos dizer que devemos temer o futuro, pois as crianças de hoje, que são educadas assim correm o sério risco de, ao crescerem, não se importarem mais em buscar a Deus.

Que futuro nos aguarda? Que Deus tenha misericórdia de nós!

  

Seja abençoado.

Pr. Valter Vandilson Custódio de Brito

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